A associação propõe a adoção combinada de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) integrada à geração distribuída (GD) como alternativa eficiente, rápida e sustentável.
A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) apresentou ao Ministério de Minas e Energia (MME) contribuições técnicas para enfrentar desafios do setor elétrico brasileiro como a adoção combinada de sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) integrada à geração distribuída (GD). A iniciativa visa aliviar picos de demanda, reduzir a pressão sobre a rede elétrica, atender eficientemente a ponta, garantir implantação rápida (entre 4 e 6 meses) e oferecer um modelo custo-eficiente com sinais econômicos corretos, incluindo horários incentivados e desincentivados, além de possibilitar a atuação de operadores de sistema de distribuição (DSOs) autônomos e independentes.
A reunião, realizada ontem, dia 13 de agosto, contou com a presença do Secretário Nacional de Energia Elétrica, Gentil Sá, indicado à vaga de diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Coordenadora-Geral de Distribuição de Energia Elétrica, Aline Eleutério, e equipe técnica do MME. Representando a ABGD, participaram o presidente da associação, Carlos Evangelista, os conselheiros Christino Áureo, Daniel Maia e Bruno Menezes, além de Noemi Araujo, responsável pelas relações institucionais e governamentais.
“Visando buscar uma proposta concisa que atenda a vários agentes, a iniciativa tem sido debatida também com Aneel, do Operador Nacional do Sistema (ONS) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Consideramos uma solução de mercado eficaz e estratégica para o momento atual do setor, preservando a segurança dos consumidores que estão amparados pela Lei 14.300/22 e beneficiando todos os usuários do Sistema Elétrico Brasileiro (SEB)”, ressaltou o presidente da ABGD, Carlos Evangelista.